17 de dezembro de 2012

Uma roda de conversa no Caldeirão de Ideias!


Robson Freire e suas ideias bacanas: reunir um povo para uma roda de conversa sobre educação, tecnologias e afins! É o projeto  Caldeirão de Ideias Convida.

Estão, lá, nossos mestres:


E algumas pessoas que, também, são referências para mim. Dos textos delas, trago alguns destaques:

(...) não adianta usar “novos recursos” com as “velhas metodologias”, é preciso repensar e refletir constantemente sobre o processo e nossas práticas educativas. Os recursos tecnológicos por si só não trazem nenhuma inovação a Educação, o uso que os profissionais da área darão a eles é que poderá ser inovador ou não, tudo dependerá da metodologia que o professor utilizará e de sua mediação no processo, que é essencial e fará toda a diferença.
Débora Sebriam  - Recursos educacionais abertos
(...) os REA oferecem algumas liberdades aos usuários e essas liberdades podem ser definidas pelo autor, sem a necessidade de intermediários, e esse é um grande diferencial. As quatro liberdades mínimas dos REA, conhecida como os “4Rs” (review, reuse, remix e redistribute), são as permissões concedidas aos usuários que acessam esses recursos.
Vanessa Nogueira - Sites de redes sociais na educação:
(...) o papel das Sites de Redes Sociais na educação nos remete à possibilidade de ampliar o diálogo ultrapassando a sala de aula tradicional onde o professor era o centro, para uma dinâmica descentralizada produzindo novas formas de ensinar e aprender; isso quando utilizadas como espaços de problematização em atividades que instiguem a criatividade, buscando não só produzir uma aula mais divertida ou a utilização de um recurso que está na “moda”, mas gerando discussões e ações que possam contribuir efetivamente para uma mudança social.
Será que somos coerentes em nossa prática com a ideologia que acreditamos e defendemos em nossos discursos? Se queremos fazer dos alunos cidadãos críticos, atuantes, transformadores , por que muitas vezes não problematizamos situações, os desafiamos a refletirem, produzirem, expressarem seus pensamentos, exercitar a autoria ao invés de entregamos as respostas de bandeja? Estamos do lado da escola conservadora que procura acomodar os alunos ao mundo que temos ou do lado da escola inovadora que busca inquietá-los para a sua transformação?
Andréa Motta: Lugar de estudar é na biblioteca?:
Considerar que a sala de aula e a biblioteca são os únicos espaços possíveis para a educação é um tremendo equívoco! Vivemos em uma sociedade informatizada e abundante em informações.
José Roig: Deus Ex Machina e a tecnologia na educação: incorporar máquinas à educação garante a inovação?
inovar é fazer coisas simples, mas sustentáveis, ao invés de coisas grandiosas, estressantes e sem continuidade. Citando @ieducadigital: “Para as crianças: internet é uma rede entre pessoas. Para os pais delas, é uma rede entre computadores.” Parece-me que os jovens não endeusam tanto às máquinas como pais e professores, o que é um bom sinal.
Jenny Horta: Sistemas e softwares livres para a educação:
Utilizar sistemas, softwares e recursos educacionais abertos, livres e colaborativos é o primeiro passo para voltarmos a “pensar com nossas próprias cabeças”, e cabeças que pensam em conjunto em torno de um ideal de cidadania (...)
Cybele Meyer: O que é inovação na educação? Onde está a inovação se tudo que teorizamos tem mais de 50 anos
Professor inovador não idealiza que seu aluno caminhe com a multidão, mas que saiba por onde está caminhando e aonde quer chegar. É preparado para a vida. É estimulado a ser inovador, a refletir e formar opinião, a ser autônomo em sua aprendizagem, enfim a ser empreendedor. Trabalha valores morais, exercício da cidadania, ética e mostra que ninguém é igual a ninguém, logo ninguém é superior ou inferior a ninguém, simplesmente é diferente.

E eu, no meio dessa gente toda, deixei uma contribuição: Ensino Médio – Curso Normal: colaboração e autoria mediadas pela web.

Tem muito mais textos instigantes! A agenda do projeto pode ser acessada aqui!


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